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    O HOMEM NÃO É O CONSTRUTOR DE SEU DESTINO

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    Mensagem  Convidad Sáb Jul 16, 2011 11:57 pm

    Amigos,
    Há uma bela e sugestiva alegoria, sobre o desenvolvimento do espírito encarnado/homem, suas vicissitudes, e a alegria e felicidade ao “romper a casca e a terra e ver a luz do sol”, em um de seus fragmentos de vida. Nessa alegoria, “O Esforço da Semente”, o espírito é comparado com uma sementinha, que aos poucos e por seu esforço se desenvolve até se tornar árvore adulta.
    Podemos ver, nessa alegoria, como podemos ver ao observar a vida, uma grande verdade que muitos, inclusive doutrinas e religiões, não vêem: o esforço da semente, de modo algum, é apenas dela isoladamente, como o “esforço” do homem, para se desenvolver e “crescer”, de modo algum, é apenas do homem isoladamente... O “esforço” é da <totalidade> da natureza, ou do universo como um todo orgânico, ou de Deus. Até mesmo para desprender-se da árvore e cair ao solo não foi por seu esforço, mas do conjunto da natureza, do movimento eterno do universo, onde se incluem o vento, a força da gravidade, o preenchimento das condições para soltar-se da arvore, isto é, o tempo de cair... (a sabedoria do Eclesiastes).

    Cito o texto:
    “E a (semente, agora árvore) acolhia a todos, satisfeita por poder ser útil. Sentia-se agora feliz e realizada; reconhecia o quanto devia à terra que a agasalhara em seu seio por tanto tempo, à água que mantivera sua vida latente, e ao calor do sol que lhe dera condições de crescer e se desenvolver”.

    Foi muito feliz a autora do texto, pois mostra exatamente que nada é fruto de um esforço individual e sim de um conjunto ou totalidade, isto é, do “esforço” ou movimento <natural> do conjunto do universo, natureza, vento, chuva, terra, sol, fatores que lhe deram condições para nascer no fruto, viver na terra, perdurar mesmo frente a condições adversas; fatores que fizeram com se desenvolvesse convenientemente e, numa explicação usando uma palavra “perfeita”, que se desenvolvesse <naturalmente>!
    E, depois, todo o conjunto que a levou a existir, a natureza, se beneficia e se vale dela: pássaros, animais, vermes, homens e, mais à frente, novas sementes e novas árvores... Essa é a tarefa a que lhe é destinada pela própria natureza, pelo todo do universo, por Deus...
    As “dificuldades” para romper a casca, a terra e ver a luz do sol, nada mais são que o movimento do universo, do todo absoluto, de Deus, estações, frio e calor... O processo pelo qual passa a semente está inserido num processo maior, o processo único da vida, processo globalizante que envolve, afeta e beneficia o Todo Universal, do qual fazemos parte a sementinha e nós.
    Isolando-o, figurativamente, do processo global, o processo da semente é: semente, broto, árvore, fruto, semente, broto, árvore, fruto... sem fim.
    Esse mesmo processo ou movimento universal envolve/engloba o homem que, como a semente, a cada instante é o que é porque as forças do universo, ou de Deus, como se queira, o fazem ser o que é...
    Texto:
    “Sentia-se importante a árvore de dar seus frutos e sombras aos homens e animais...”
    Outra comparação feliz: é o que ocorre com os homens por desconhecerem esse processo universal que abrange o TODO; por desconhecerem essa verdade, as pessoas se julgam as fazedoras do próprio destino, pensam que são elas que estão agindo, se esforçando para ser o que são e, se o sucesso lhes chega, se enchem de orgulho por se julgarem mais capazes, mais vivas, inteligentes, “importantes”, capacitadas que as demais; daí também vem o egoísmo, vinculado ao ego, defesa contra aqueles que, imagina o homem, podem lhe usurpar o trono de “melhor que os demais”.
    O texto, do início ao fim, mostra-nos exatamente que, nem a semente, nem nós somos os “fazedores” ou responsáveis por nossos destinos, ou dignos de méritos ou de deméritos, pelo que somos a cada instante; somos aquilo que a vida, a natureza, o movimento eterno, imprevisível e incerto do universo faz que sejamos a cada instante: saudáveis, fortes, inteligentes, bons, ricos, belos, alegres, solidários, humildes, felizes ou, por outro lado, doentios, fracos, néscios, perversos, miseráveis, feios, egoístas, orgulhosos, infelizes. Por tudo isso, porque não somos nós que nos fazemos, ao contrário, por sermos o que o universo faz que sejamos, é necessário que, percebamos que <ninguém> é culpado ou responsável por seus erros, como também, ninguém é merecedor de recompensas por seus acertos. Não há culpas, porque não há “pecados” (afirmações não admitidas pelas doutrinas e religiões). Assim, como bem observou alguém, “é tão absurdo punir um malfeitor, quanto premiar um benfeitor”.
    Se amigos que lerem e analisarem esta mensagem encontrarem alguma incoerência, absurdo, ou erro, por favor, os aponte para que possamos conversar a respeito. Digo isto porque para muitas, talvez, todas as religiões e crenças, o homem é que faz seu destino e é ele o responsável por seus sofrimentos e pelos sofrimentos dos semelhantes.
    Abraços.

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