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    O que é sansara?

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    O que é sansara? Empty O que é sansara?

    Mensagem  Convidad Sáb Jun 04, 2011 9:56 pm

    Durante uma conversa, o Rei Milinda (um rei grego) perguntou a Nagasena:
    “Que é sansara?”

    “É muito simples: aqui nascemos e morremos. Depois nascemos de novo e, de novo, morremos. Isto é sansara.” Respondeu Nagasena.

    “Poderias me explicar com mais clareza pediu o rei.”

    “É como o caroço de uma manga que plantamos para comer o fruto. Quando a árvore cresce e dá frutos, as pessoas os comem para de novo plantar os caroços. E dos caroços nasce uma nova mangueira, que vai dar novos frutos. Desse modo a mangueira não tem fim. Da mesma forma, nascemos aqui e morremos ali. Sansara é a roda dos nascimento que é movida pelo carma.”

    “O que renasce no outro mundo?” perguntou o rei.

    “Depois da morte nascem o nome, o espírito, o corpo,” disse Nagasena.

    “É o mesmo nome, o mesmo espírito e o mesmo corpo que nascem depois da morte? “, perguntou o rei.
    “Não é o mesmo espírito e o mesmo corpo que nascem depois da morte. Este corpo e espírito criam a ação. Pela ação ou carma, nascem outro corpo”, concluiu Nagasena.

    “Ainda não compreendo. Poderias usar uma imagem para que eu possa visualizar?”, perguntou o rei.

    Nagasena levou o rei até um penhasco de onde se avistava o mar.

    “Veja o mar. Uma onda nasce lá na arrebentação, cresce e vem morrer na beira da praia. Ela deixou de ser onda, mas nunca vai deixar de ser mar.”


    Última edição por Hebinha em Seg Jun 06, 2011 8:09 am, editado 1 vez(es)
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    O que é sansara? Empty Re: O que é sansara?

    Mensagem  Monstrinho Sáb Jun 04, 2011 11:16 pm

    Hoje to meio sem inspiração, vou recorrer ao copy-cole Very Happy.

    Gosto muito desse conto:

    Conta-se que na Pérsia antiga vivia um rei chamado Zemir. Coroado muito jovem, julgou-se na obrigação de instruir-se: reuniu em torno de si numerosos eruditos provenientes de todos os Países e pediu-lhes que editassem para ele a história da humanidade.Todos os eruditos se concentraram, portanto, nesse estudo.

    Vinte anos se escoaram no preparo da edição. Finalmente, dirigiram-se ao palácio, carregados de quinhentos volumes acomodados no dorso de doze camelos.
    O rei Zemir havia, então, passado dos quarenta anos.
    "Já estou velho," disse ele. "Não terei tempo de ler tudo isso antes da minha morte. Nessas condições, por favor, preparai-me uma edição resumida."

    Por mais vinte anos trabalharam os eruditos na feitura dos livros e voltaram ao palácio com três camelos apenas.
    Mas o rei envelhecera muito. Com quase sessenta anos, sentia-se enfraquecido:
    "Não me é possível ler todos esses livros. Por favor, fazei-me deles uma versão ainda mais sucinta."
    Os eruditos labutaram mais dez anos e depois voltaram com um elefante carregado das suas obras.

    Mas a essa altura, com mais de setenta anos, quase cego, o rei não podia mesmo ler. Pediu, então, uma edição ainda mais abreviada.
    Os eruditos também tinham envelhecido. Concentraram-se por mais cinco anos e, momentos antes da morte do monarca, voltaram com um volume só.

    "Morrerei, portanto, sem nado conhecer da historia do Homem - disse ele."

    À sua cabeceira, o mais idoso dos eruditos respondeu:
    "Vou explicar-vos em três palavras a história do Homem: o homem nasce, sofre e, finalmente, morre."

    ==> Nesse instante o rei expirou.

    Abçs,

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    O que é sansara? Empty direto da wikipedia para reflexão

    Mensagem  Convidad Dom Jun 05, 2011 7:05 pm

    Samsara (sânscrito-devanagari: संसार: , perambulação) pode ser descrito como o fluxo incessante de renascimentos através dos mundos.
    Na maioria das tradições filosóficas da Índia, incluindo o Hinduísmo, o Budismo e o Jainismo, o ciclo de morte e renascimento é encarado como um fato natural. Esses sistemas diferem, entretanto, na terminologia com que descrevem o processo e na forma como o interpretam. A maioria das tradições observa o Samsara de forma negativa, uma condição a ser superada. Por exemplo, na escola Advaita de Vedanta hindu, o Samsara é visto como a ignorância do verdadeiro eu, Brahman, e sua alma é levada a crer na realidade do mundo temporal e fenomenal.
    Já algumas adaptações dessas tradições identificam o Samsara (ou sa sâra, lit. "seu caminho") como uma simples metáfora.

    Samsara no Vedantismo

    No Vedanta, o samsara tem o mesmo significado em diversas escolas, designando o ciclo da transmigração do atma em mundos materiais. Shankara, considerado o fundador das escolas modernas de vedanta, definia o samsara como sendo o caminho atemporal realizado pelo atma em avidya ou ignorância. Uma vez que vidya é alcançada através de jñana o conceito dual e egocêntrico de aham e mamata se esvai, o ciclo se extingue e o atma se funde no Brahman alcançando moksha.
    Shankara argumentava que o karma-vamsana, ou o desejo de realizar atividades materiais do ego iludido é simplesmente devido à sua ignorância em ver-se diferente e com a identidade distinta do Brahman, com a destruição do sentimento de aham, o atma vê que ele também é o Brahman (aham brahmansmi; lit. “eu sou brahman”) e o samsara deixa de ter fundamento.
    No vedanta e na maioria das diversas tradições hindus que se fundamentam no Vedanta, o ciclo de transmigração da alma, ou samsara, não é feito exclusivamente do passado para o presente, numa temporalidade linear como a concebida pela cosmologia Ocidental. O ciclo pode se deslocar para qualquer posição no espiral do tempo e, de acordo com as diferentes inferências feitas pelos sábios, em quaisquer Brahmandas, ou universos da criação material, e em quaisquer tipos de corpos, entre as 8,4 milhões de espécies transmigráveis, podendo haver evolução ontogênica ou filogência, nos dois sentidos: elevação e degradação; de semi-deus a larva, de planta a ser humano, e vice-versa. De fato, as possibilidades de transmigração são infinitas.
    Alguns smritis tais como o Garuda Purana, o Padma Purana, o Vixnu-smriti, o Manu-samhita, o Vixnu-dharma-shastra e inúmeros outros textos clássicos do hinduísmo, podem ser considerados cânones da transmigração da alma, explicando em que situações a alma transmigra de onde para onde e por que.

    Samsara no Budismo Tibetano

    É a perpétua repetição do nascimento e morte, desde o passado até o presente e o futuro, através dos seis ilusórios reinos: Inferno, dos Fantasmas Famintos, dos Animais, Asura ou Demônios Belicosos, Ser humano, dos Deuses e da Bem-Aventurança. A menos que se adquira a perfeita sabedoria ou seja iluminado, não se poderá escapar desta roda da transmigração, ou Roda da Samsara. Aqueles que estão livres desta roda de transmigração são considerados lamas, iluminados (ou budas, em sânscrito).
    Samsara como metáfora psicológica

    À parte da cosmologia e mitologia tradicional de renascimento do corpo físico no budismo também pode-se compreender este ensinamento como o ciclo de morte e renascimento da consciência de uma mesma pessoa. Momentos de distração, anseios e emoções destrutivas são momentos em que a consciência morre para despertar em seguida em momentos de atenção, compreensão e lucidez. Nesta visão os agregados impuros, skandhas, são levados a diante para o momento seguinte em que a consciência toma uma nova forma.
    A meditação budista ensina que por meio de cuidadosa observação da mente é possivel ver a consciência como sendo uma sequência de momentos conscientes ao invés de um contínuo de auto-consciência. Cada momento é a experiência de um estado mental específico: um pensamento, uma memória, uma sensação, uma percepção. Um estado mental nasce, existe e, sendo impermanente, cessa dando lugar ao próximo estado mental que surgir. Assim a consciência de um ser senciente pode ser entendida como uma série contínua de nascimentos e mortes destes estados mentais. Neste contexto o renascimento é simplesmente a persistência deste processo.
    Esta explicação do renascimento como um ciclo de consciência é consistente com os demais conceitos budistas, como anicca (impermanência), dukkha (insafistatoriedade), anatta (ausência de identidade) e é possivel entender o conceito de karma como um elo de causa e consquências destes estados mentais.

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