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Doutrina do Karma - Tarananda Sati
Azuramaya- Mensagens : 17
Data de inscrição : 01/07/2011
- Mensagem nº2
Re: Doutrina do Karma - Tarananda Sati
O Karma é inegável, mas seria obra de mensurações inteligentes que, inclusive, levariam em conta uma boa dose de paixão ou seria algo tão automàtico quanto a gravidade?
Mistificar o assunto através da existência dos senhores do Karma não seria menosprezar a capacidade da Natureza em processar infinitos aspectos, fatos e condições de forma totalmente automática sem a necessidade de nenhuma inteligência para dar-lhe direção, qualidade e intensidade?
Com a experiência quântica* de Alain Aspect, a qual confirmou o "Teorema de Bell", os caminhos se abrem para afirmarmos que há algo que transcende as nossas duas vertentes de confirmação:
A primeira, a Lei expressa da Natureza sensorialmente confirmável através dos sentidos e da cognição que a replica pela esperança de sua confirmação a partir de um modelo imutável observado.
A segunda, a ação cognitiva empreitada por uma "Mente" que volitivamente engendra um fim pela teia conhecida das respostas que a Natureza pré-formula, porém, sem modelo real, mas um panorama plenamente dirigido e intencional por fatores relacionados com a evolução e justiça.
Conforme já se ouvira, "...assim como é em cima, é em baixo", percebemos a analogia que infunde a Natureza e a faz funcionar em oitavas, algo como a música, quando a projeção pantográfica Euclidiana funciona como modelo desse evento, ou seja, tudo é a repetição de uma mesma coisa em posições diferentes.
Então, o karma não seria uma decisão mental a partir de eventos anteriores comparativos a partir de um modelo ou uma simples Lei reativa de equilíbrio ou compensação automática, mas uma forma de "eco" da intenção divina que imbuiu todas as coisas e que por mais que a desconheçamos, faz reverberar tudo de uma forma a confirmar uma intenção acima do próprio julgamento. Isso por que existe a relatividade dos eventos e o "certo" e "errado" são apenas modelos de conveniência sincrônicos
à certas conformações típicas. A mitificação do Karma como um agente que tem bondade ou intento de correção pode ser passional ao extremo. A capacidade de a Natureza responder de imediato a todos os eventos como se fossem apenas um único dentro de um ambiente conforme a rejeitar os excessos e manter a média demonstra que isso seria mais próximo da idéia de Karma pela Lei Natural do que por alguma inteligência, ainda que infalível.
O karma age não como uma Lei, mas como a soma de várias delas que como o som, reverbera numa superfície rochosa e se dissipa em direções diferentes assumindo diferentes texturas. Não apenas uma reação meramente física, mas o cerne que delineia todas as ações humanas no caminho de uma modelo desconhecido, mas intuitivo.
*O teorema de Bell surgiu depois do famoso Paradoxo Einstein-Podolsky-Rosen, e foi
comprovado pelo experimento de Alain Aspect - veja o texto abaixo.
Para quem não sabe, o Paradoxo ESP foi criado para mostrar a existência de variáveis ocultas
e invalidar a interpretação de Niels Bohr. Discussão que ficou famosa na frase de Einstein:
"Deus não joga dados com o universo".
(para quem está "viajando" nestes temas, o texto no fim da mensagem é excelente)
____________
Recentemente, li um livro organizado por Ken Wilber : "O PARADIGMA HOLOGRÁFICO e
Outros Paradoxos". É uma série de artigos postados na revista Re-Vision que discutia Psicologia
Transpessoal, Neurologia, Física Quântica, Espiritualidade...
O chamado "Paradigma Holográfico" foi co-criado em uma série de pesquisas.
Karl Pribam, neurocirurgião da Stanford, executou estudos pioneiros sobre o processo da
memória e chegou a hipótese de que o cérebro opera sob a semelhança de um holograma -
o todo está em todas as partes.
Relacionando a analogia do holograma à teoria de Ordem Implicada/Explicada de David
Bohm, começaram a surgir todo o tipo de afirmações a respeito da relação misticismo/ciência.
Tudo era explicado pelo holograma - justamente o que é severamente criticado por Wilber.
Mistificar o assunto através da existência dos senhores do Karma não seria menosprezar a capacidade da Natureza em processar infinitos aspectos, fatos e condições de forma totalmente automática sem a necessidade de nenhuma inteligência para dar-lhe direção, qualidade e intensidade?
Com a experiência quântica* de Alain Aspect, a qual confirmou o "Teorema de Bell", os caminhos se abrem para afirmarmos que há algo que transcende as nossas duas vertentes de confirmação:
A primeira, a Lei expressa da Natureza sensorialmente confirmável através dos sentidos e da cognição que a replica pela esperança de sua confirmação a partir de um modelo imutável observado.
A segunda, a ação cognitiva empreitada por uma "Mente" que volitivamente engendra um fim pela teia conhecida das respostas que a Natureza pré-formula, porém, sem modelo real, mas um panorama plenamente dirigido e intencional por fatores relacionados com a evolução e justiça.
Conforme já se ouvira, "...assim como é em cima, é em baixo", percebemos a analogia que infunde a Natureza e a faz funcionar em oitavas, algo como a música, quando a projeção pantográfica Euclidiana funciona como modelo desse evento, ou seja, tudo é a repetição de uma mesma coisa em posições diferentes.
Então, o karma não seria uma decisão mental a partir de eventos anteriores comparativos a partir de um modelo ou uma simples Lei reativa de equilíbrio ou compensação automática, mas uma forma de "eco" da intenção divina que imbuiu todas as coisas e que por mais que a desconheçamos, faz reverberar tudo de uma forma a confirmar uma intenção acima do próprio julgamento. Isso por que existe a relatividade dos eventos e o "certo" e "errado" são apenas modelos de conveniência sincrônicos
à certas conformações típicas. A mitificação do Karma como um agente que tem bondade ou intento de correção pode ser passional ao extremo. A capacidade de a Natureza responder de imediato a todos os eventos como se fossem apenas um único dentro de um ambiente conforme a rejeitar os excessos e manter a média demonstra que isso seria mais próximo da idéia de Karma pela Lei Natural do que por alguma inteligência, ainda que infalível.
O karma age não como uma Lei, mas como a soma de várias delas que como o som, reverbera numa superfície rochosa e se dissipa em direções diferentes assumindo diferentes texturas. Não apenas uma reação meramente física, mas o cerne que delineia todas as ações humanas no caminho de uma modelo desconhecido, mas intuitivo.
*O teorema de Bell surgiu depois do famoso Paradoxo Einstein-Podolsky-Rosen, e foi
comprovado pelo experimento de Alain Aspect - veja o texto abaixo.
Para quem não sabe, o Paradoxo ESP foi criado para mostrar a existência de variáveis ocultas
e invalidar a interpretação de Niels Bohr. Discussão que ficou famosa na frase de Einstein:
"Deus não joga dados com o universo".
(para quem está "viajando" nestes temas, o texto no fim da mensagem é excelente)
____________
Recentemente, li um livro organizado por Ken Wilber : "O PARADIGMA HOLOGRÁFICO e
Outros Paradoxos". É uma série de artigos postados na revista Re-Vision que discutia Psicologia
Transpessoal, Neurologia, Física Quântica, Espiritualidade...
O chamado "Paradigma Holográfico" foi co-criado em uma série de pesquisas.
Karl Pribam, neurocirurgião da Stanford, executou estudos pioneiros sobre o processo da
memória e chegou a hipótese de que o cérebro opera sob a semelhança de um holograma -
o todo está em todas as partes.
Relacionando a analogia do holograma à teoria de Ordem Implicada/Explicada de David
Bohm, começaram a surgir todo o tipo de afirmações a respeito da relação misticismo/ciência.
Tudo era explicado pelo holograma - justamente o que é severamente criticado por Wilber.
Convidad- Convidado
- Mensagem nº3
KARMA - COMENTÁRIOS
Doutrina do Karma - Tarananda Sati – Alguns comentários
Abaixo alguns comentários, conforme minha compreensão:
Texto:
“O Karma é inegável, mas seria obra de mensurações inteligentes que, inclusive, levariam em conta uma boa dose de paixão ou seria algo tão automàtico quanto a gravidade?”
Cel: automático como a gravidade... nada tendo a ver com virtudes-compensações ou culpas-castigos... Significa apenas aquilo q, automaticamente ou obrigatoriamente, se vai fazer de conformidade com as condições existentes atuais, as ações seguintes àquela q, neste instnate está fluindo... é o fluir incessante da vida q, como uma poderosa e irresistível força-movimento, nos leva para frente, nos lançando a jardins floridos ou a fétidos lodaçais... não temos liberdade de escolha, nem, portanto, de decisão de fazer isto ou aquilo; fazemos o q temos de fazer, não como predestinação mas, como o fluir incessante da vida nos leva a fazer (física e misticismo)...
Texto:
“Mistificar o assunto através da existência dos senhores do Karma não seria menosprezar a capacidade da Natureza em processar infinitos aspectos, fatos e condições de forma totalmente automática sem a necessidade de nenhuma inteligência para dar-lhe direção, qualidade e intensidade?”
Cel: logo, perfeitamente natural; tudo, está, simplesmente, acontecendo e não há o q se fazer, a quem agradecer ou a quem reclamar; de nada adianta pedir, nem “espernear” por insatisfação ou falta de respostas-compreensão: assim dizem os místicos: “se vc compreende, as coisas são como são; se vc não compreende, as coisas são como são”; como o sábio galileu disse: “quem tem olhos de ver, veja; quem tem ouvidos de ouvir; ouça”... tudo é natural como o “inverno q vem depois do outono” ou “o vento q varre as folhas do chão”...
Texto:
“Com a experiência quântica* de Alain Aspect, a qual confirmou o "Teorema de Bell", os caminhos se abrem para afirmarmos que há algo que transcende as nossas duas vertentes de confirmação: primeira, a Lei expressa da Natureza sensorialmente confirmável através dos sentidos e da cognição que a replica pela esperança de sua confirmação a partir de um modelo imutável observado. A segunda, a ação cognitiva empreitada por uma "Mente" que volitivamente engendra um fim pela teia conhecida das respostas que a Natureza pré-formula, porém, sem modelo real, mas um panorama plenamente dirigido e intencional por fatores relacionados com a evolução e justiça.
Cel:... nada de intencional, nenhum fator relacionado com evolução ou justiça (tudo isso não passa de interpretação equivocada do ego, frente aos eventos do mundo); tudo é natural e, simplesmente está acontecendo num mundo e numa vida de, apenas, aparente realidade...
Texto:
“Conforme já se ouvira, "... assim como é em cima, é em baixo", percebemos a analogia que infunde a Natureza e a faz funcionar em oitavas, algo como a música, quando a projeção pantográfica Euclidiana funciona como modelo desse evento, ou seja, tudo é a repetição de uma mesma coisa em posições diferentes”.
Cel: só sei dizer q tudo está simplesmente acontecendo, neste mundo de ilusões vinda da mente comandada pelo ego, a causa de todos os dissabores...
Texto:
“Então, o karma não seria uma decisão mental a partir de eventos anteriores comparativos a partir de um modelo ou uma simples Lei reativa de equilíbrio ou compensação automática, mas uma forma de "eco" da intenção divina...”
Cel: se, conforme a interpretação do ego, tudo é causado por uma inteligencia “acima” (sentido de poder e sabedoria) do universo, existirá essa “intenção dovina”; mas existirá? Ou simplesmente a correnteza está descendo o morro, contornando as pedras e levando as folhas para onde estas não sabem q vão?
Texto:
“... que imbuiu todas as coisas e que por mais que a desconheçamos, faz reverberar tudo de uma forma a confirmar uma intenção acima do próprio julgamento...”
Cel: como diz o texto, isso está acima de nossa compreensão... Conforme os sábios, a compreensão só desperta qdo o ego é eliminado...
Texto:
“... Isso por que existe a relatividade dos eventos e o "certo" e "errado" são apenas modelos de conveniência sincrônicos à certas conformações típicas”.
Cel: aqui o texto faz lembrar a afirmação do mestre Zen: “enquanto houver em tua mente o mais leve resquício de diferença entre o certo e o errado, ainda não és dos nossos!”
Texto:
“A mitificação do Karma como um agente que tem bondade ou intento de correção pode ser passional ao extremo. A capacidade de a Natureza responder de imediato a todos os eventos como se fossem apenas um único dentro de um ambiente conforme a rejeitar os excessos e manter a média demonstra que isso seria mais próximo da idéia de Karma pela Lei Natural do que por alguma inteligência, ainda que infalível”.
Cel: perfeito; essa concepção de karma está toda ela circunscrita ao mundo do espaço-tempo, o mundo de relatividade e ilusões em q permanecemos, tudo interpretando pela ótica do ego. Assim, no atemporal, tudo é aquilo q é, aquilo a q damos o nome de perfeição (mesmo sem saber extamente o q é perfeição) pois, segundo mestres, sábios e iluminados tudo sempre foi e é perfeito, é felicidade absoluta, bem-aventurança, q nos coloca acima de todos os problemas, pois ali está a compreensão da realidade e não das características falsas ou ilusórias do mundo “material”...
Texto:
“O karma age não como uma Lei, mas como a soma de várias delas que como o som, reverbera numa superfície rochosa e se dissipa em direções diferentes assumindo diferentes texturas. Não apenas uma reação meramente física, mas o cerne que delineia todas as ações humanas no caminho de um modelo desconhecido, mas intuitivo”.
Cel: é evidente q isso é desconhecido por aqueles q ainda estão “dormindo” mas, perfeitamente conhecido por aqueles q estão despertando (Buda = Cristo = desperto) e, por sua nova visão (a visão do “novo homem”) são considerados, pelos demais, como loucos, tolos, fora da realidade, excêntricos, entre outras denominações. Como diz Paulo: “A sabedoria de Deus é loucura para os homens...”; como dizem aqueles q já estão abrindo os olhos, q estão compreendendo: “Como eu gostaria de ser louco como eles!”
Texto:
“*O teorema de Bell surgiu depois do famoso Paradoxo Einstein-Podolsky-Rosen, e foi
comprovado pelo experimento de Alain Aspect - veja o texto abaixo”.
Cel: o experimento, denominado no texto, paradoxo EPR (iniciais dos nomes dos três renomados físicos), foi realizado com a intenção de destruir as premissas básicas da quântica, descobertas consideradas, de início, absurdas (“Deus não joga dados!”; “não há mais um só palmo de chão firme sobre o qual se possa construir alguma coisa!”; “como a natureza pode ser tão absurda!”; “a realidade é mais estranha do q a ficção!”) foi, com esse mesmo experimento com q tentaram derrubá-la, que mais lhe fortificaram seus alicerces, dando lhe mais credibilidade.
Texto:
“Para quem não sabe, o Paradoxo ESP foi criado para mostrar a existência de variáveis ocultas
e invalidar a interpretação de Niels Bohr. Discussão que ficou famosa na frase de Einstein:
"Deus não joga dados com o universo".
Cel: mais tarde, Einstein, q, numa convenção de cientistas físicos, todas as manhãs levava a Niels Bhor novos argumentos contrários às interpretações dos resultados da nova ciência e a quem, todas as manhãs, Bhor apresentava argumentos q derrubavam os seus, teria dito: “Mas, então, quem é q joga?!”
Texto:
“Karl Pribam, neurocirurgião da Stanford, executou estudos pioneiros sobre o processo da
memória e chegou a hipótese de que o cérebro opera sob a semelhança de um holograma -
o todo está em todas as partes”.
Cel: essa é exatamente a concepção do misticismo: o todo está em tudo e, mais profunda ainda, é tudo, todas as partes, seres e coisas. Assim, disse Paulo: “O senhor está acima e abaixo, à esquerda e à direita, à frente e atrás, dentro e fora!”.
___________
Abaixo alguns comentários, conforme minha compreensão:
Texto:
“O Karma é inegável, mas seria obra de mensurações inteligentes que, inclusive, levariam em conta uma boa dose de paixão ou seria algo tão automàtico quanto a gravidade?”
Cel: automático como a gravidade... nada tendo a ver com virtudes-compensações ou culpas-castigos... Significa apenas aquilo q, automaticamente ou obrigatoriamente, se vai fazer de conformidade com as condições existentes atuais, as ações seguintes àquela q, neste instnate está fluindo... é o fluir incessante da vida q, como uma poderosa e irresistível força-movimento, nos leva para frente, nos lançando a jardins floridos ou a fétidos lodaçais... não temos liberdade de escolha, nem, portanto, de decisão de fazer isto ou aquilo; fazemos o q temos de fazer, não como predestinação mas, como o fluir incessante da vida nos leva a fazer (física e misticismo)...
Texto:
“Mistificar o assunto através da existência dos senhores do Karma não seria menosprezar a capacidade da Natureza em processar infinitos aspectos, fatos e condições de forma totalmente automática sem a necessidade de nenhuma inteligência para dar-lhe direção, qualidade e intensidade?”
Cel: logo, perfeitamente natural; tudo, está, simplesmente, acontecendo e não há o q se fazer, a quem agradecer ou a quem reclamar; de nada adianta pedir, nem “espernear” por insatisfação ou falta de respostas-compreensão: assim dizem os místicos: “se vc compreende, as coisas são como são; se vc não compreende, as coisas são como são”; como o sábio galileu disse: “quem tem olhos de ver, veja; quem tem ouvidos de ouvir; ouça”... tudo é natural como o “inverno q vem depois do outono” ou “o vento q varre as folhas do chão”...
Texto:
“Com a experiência quântica* de Alain Aspect, a qual confirmou o "Teorema de Bell", os caminhos se abrem para afirmarmos que há algo que transcende as nossas duas vertentes de confirmação: primeira, a Lei expressa da Natureza sensorialmente confirmável através dos sentidos e da cognição que a replica pela esperança de sua confirmação a partir de um modelo imutável observado. A segunda, a ação cognitiva empreitada por uma "Mente" que volitivamente engendra um fim pela teia conhecida das respostas que a Natureza pré-formula, porém, sem modelo real, mas um panorama plenamente dirigido e intencional por fatores relacionados com a evolução e justiça.
Cel:... nada de intencional, nenhum fator relacionado com evolução ou justiça (tudo isso não passa de interpretação equivocada do ego, frente aos eventos do mundo); tudo é natural e, simplesmente está acontecendo num mundo e numa vida de, apenas, aparente realidade...
Texto:
“Conforme já se ouvira, "... assim como é em cima, é em baixo", percebemos a analogia que infunde a Natureza e a faz funcionar em oitavas, algo como a música, quando a projeção pantográfica Euclidiana funciona como modelo desse evento, ou seja, tudo é a repetição de uma mesma coisa em posições diferentes”.
Cel: só sei dizer q tudo está simplesmente acontecendo, neste mundo de ilusões vinda da mente comandada pelo ego, a causa de todos os dissabores...
Texto:
“Então, o karma não seria uma decisão mental a partir de eventos anteriores comparativos a partir de um modelo ou uma simples Lei reativa de equilíbrio ou compensação automática, mas uma forma de "eco" da intenção divina...”
Cel: se, conforme a interpretação do ego, tudo é causado por uma inteligencia “acima” (sentido de poder e sabedoria) do universo, existirá essa “intenção dovina”; mas existirá? Ou simplesmente a correnteza está descendo o morro, contornando as pedras e levando as folhas para onde estas não sabem q vão?
Texto:
“... que imbuiu todas as coisas e que por mais que a desconheçamos, faz reverberar tudo de uma forma a confirmar uma intenção acima do próprio julgamento...”
Cel: como diz o texto, isso está acima de nossa compreensão... Conforme os sábios, a compreensão só desperta qdo o ego é eliminado...
Texto:
“... Isso por que existe a relatividade dos eventos e o "certo" e "errado" são apenas modelos de conveniência sincrônicos à certas conformações típicas”.
Cel: aqui o texto faz lembrar a afirmação do mestre Zen: “enquanto houver em tua mente o mais leve resquício de diferença entre o certo e o errado, ainda não és dos nossos!”
Texto:
“A mitificação do Karma como um agente que tem bondade ou intento de correção pode ser passional ao extremo. A capacidade de a Natureza responder de imediato a todos os eventos como se fossem apenas um único dentro de um ambiente conforme a rejeitar os excessos e manter a média demonstra que isso seria mais próximo da idéia de Karma pela Lei Natural do que por alguma inteligência, ainda que infalível”.
Cel: perfeito; essa concepção de karma está toda ela circunscrita ao mundo do espaço-tempo, o mundo de relatividade e ilusões em q permanecemos, tudo interpretando pela ótica do ego. Assim, no atemporal, tudo é aquilo q é, aquilo a q damos o nome de perfeição (mesmo sem saber extamente o q é perfeição) pois, segundo mestres, sábios e iluminados tudo sempre foi e é perfeito, é felicidade absoluta, bem-aventurança, q nos coloca acima de todos os problemas, pois ali está a compreensão da realidade e não das características falsas ou ilusórias do mundo “material”...
Texto:
“O karma age não como uma Lei, mas como a soma de várias delas que como o som, reverbera numa superfície rochosa e se dissipa em direções diferentes assumindo diferentes texturas. Não apenas uma reação meramente física, mas o cerne que delineia todas as ações humanas no caminho de um modelo desconhecido, mas intuitivo”.
Cel: é evidente q isso é desconhecido por aqueles q ainda estão “dormindo” mas, perfeitamente conhecido por aqueles q estão despertando (Buda = Cristo = desperto) e, por sua nova visão (a visão do “novo homem”) são considerados, pelos demais, como loucos, tolos, fora da realidade, excêntricos, entre outras denominações. Como diz Paulo: “A sabedoria de Deus é loucura para os homens...”; como dizem aqueles q já estão abrindo os olhos, q estão compreendendo: “Como eu gostaria de ser louco como eles!”
Texto:
“*O teorema de Bell surgiu depois do famoso Paradoxo Einstein-Podolsky-Rosen, e foi
comprovado pelo experimento de Alain Aspect - veja o texto abaixo”.
Cel: o experimento, denominado no texto, paradoxo EPR (iniciais dos nomes dos três renomados físicos), foi realizado com a intenção de destruir as premissas básicas da quântica, descobertas consideradas, de início, absurdas (“Deus não joga dados!”; “não há mais um só palmo de chão firme sobre o qual se possa construir alguma coisa!”; “como a natureza pode ser tão absurda!”; “a realidade é mais estranha do q a ficção!”) foi, com esse mesmo experimento com q tentaram derrubá-la, que mais lhe fortificaram seus alicerces, dando lhe mais credibilidade.
Texto:
“Para quem não sabe, o Paradoxo ESP foi criado para mostrar a existência de variáveis ocultas
e invalidar a interpretação de Niels Bohr. Discussão que ficou famosa na frase de Einstein:
"Deus não joga dados com o universo".
Cel: mais tarde, Einstein, q, numa convenção de cientistas físicos, todas as manhãs levava a Niels Bhor novos argumentos contrários às interpretações dos resultados da nova ciência e a quem, todas as manhãs, Bhor apresentava argumentos q derrubavam os seus, teria dito: “Mas, então, quem é q joga?!”
Texto:
“Karl Pribam, neurocirurgião da Stanford, executou estudos pioneiros sobre o processo da
memória e chegou a hipótese de que o cérebro opera sob a semelhança de um holograma -
o todo está em todas as partes”.
Cel: essa é exatamente a concepção do misticismo: o todo está em tudo e, mais profunda ainda, é tudo, todas as partes, seres e coisas. Assim, disse Paulo: “O senhor está acima e abaixo, à esquerda e à direita, à frente e atrás, dentro e fora!”.
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Convidad- Convidado
- Mensagem nº4
A REALIDADE PROFUNDA - Bell
A REALIDADE PROFUNDA
BELL, físico:
Bell mostra que todas as teorias científicas localizadas, isto é, que asseguram que tudo que sucede, que todas as forças e influências, estão dentro do espaço-tempo, por mais que pareçam estar certas, sempre deixam alguma coisa de fora, alguma coisa não explicada pela teoria da localização. Herbert diz que “Bell, simplesmente não apenas sugere que a realidade é não-localizada (isto é, a realidade está fora do espaço-tempo, no domínio do atemporal, no domínio daquilo a que as diferentes religiões dão o nome de Deus); ele prova isso, com a clareza e o poder do raciocínio matemático. Este aspecto inegável da prova desagrada aos físicos mais afinados com a realidade localizada”. Bell e outros mostraram que “nenhuma realidade localizada pode explicar o mundo em que vivemos. Embora os fenômenos do mundo pareçam estritamente localizados, a realidade subjacente a esses fenômenos deve ser supraluminosa (isto é, mais rápida que a luz; e uma velocidade além da velocidade da luz só pode existir fora do espaço-tempo, por isso é denominada ‘não-localizada’). A realidade profunda do mundo é sustentada por uma conexão quântica invisível, cuja influência ubíqua (que está em toda parte) é não-mediada, não-atenuada e imediata’ (isto é, não necessita de coisa alguma para exercer sua influência, não perde, com qualquer distância que seja, sua capacidade de influenciar, e influencia instantaneamente).
(‘Só a realidade não-localizada pode explicar o mundo, seus fenômenos, objetos, coisas e mente’. A realidade não-localizada está além do espaço-tempo, no domínio transcendental, isto é, no domínio daquilo a que as religiões populares dão o nome de Deus).
Papa-capim- Mensagens : 16
Data de inscrição : 27/05/2011
- Mensagem nº5
O Paradigma Holográfico
Azuramaya escreveu:Recentemente, li um livro organizado por Ken Wilber : "O PARADIGMA HOLOGRÁFICO e
Outros Paradoxos". É uma série de artigos postados na revista Re-Vision que discutia Psicologia
Transpessoal, Neurologia, Física Quântica, Espiritualidade...
O chamado "Paradigma Holográfico" foi co-criado em uma série de pesquisas.
Karl Pribam, neurocirurgião da Stanford, executou estudos pioneiros sobre o processo da
memória e chegou a hipótese de que o cérebro opera sob a semelhança de um holograma -
o todo está em todas as partes.
Relacionando a analogia do holograma à teoria de Ordem Implicada/Explicada de David
Bohm, começaram a surgir todo o tipo de afirmações a respeito da relação misticismo/ciência.
Tudo era explicado pelo holograma - justamente o que é severamente criticado por Wilber.
Coronel_ escreveu: “Karl Pribam, neurocirurgião da Stanford, executou estudos pioneiros sobre o processo da
memória e chegou a hipótese de que o cérebro opera sob a semelhança de um holograma -
o todo está em todas as partes”.
Cel: essa é exatamente a concepção do misticismo: o todo está em tudo e, mais profunda ainda, é tudo, todas as partes, seres e coisas. Assim, disse Paulo: “O senhor está acima e abaixo, à esquerda e à direita, à frente e atrás, dentro e fora!”.
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Me parece muito interessante o Paradigma Holográfico. O que vem a ser ele afinal? Há algo postado aqui - é um filme dividido em seis partes - https://mascarasdedeus.forumeiros.com/t149-o-universo-holografico?highlight=O+Universo+Hologr%C3%A1fico. Talvez seja interessante assistir...
Me parecem interessantes esses estudos do Pribam. Será que alguém teria em mãos referenciais disponíveis?
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Sex Jun 14, 2013 11:34 am por espiritual
» SE VOCÊ MEDITAR..........Continuação e fim.........
Sáb Jan 05, 2013 8:15 pm por coronel
» SE VOCÊ MEDITAR......Continuação......
Sáb Jan 05, 2013 8:07 pm por coronel
» SE VOCÊ MEDITAR... continuação.......
Sáb Jan 05, 2013 8:01 pm por coronel
» SE VOCÊ MEDITAR O MUNDO SERÁ MELHOR
Sáb Jan 05, 2013 7:53 pm por coronel
» O QUE É O EGO? COMO ELIMINÁ-LO?
Sex Abr 20, 2012 9:51 pm por Nairan
» Estou aqui para aprender.
Qua Abr 11, 2012 7:45 pm por Monstrinho
» Religião: manancial de força ou de fraqueza? O Divino Direito de Ser Protegido
Qua Abr 11, 2012 7:31 pm por Monstrinho
» Nisargadatta Maharaj: o que é ego, a ilusão e o Eu - Crítica à Filosofia Idealista
Dom Abr 08, 2012 1:12 am por Monstrinho