Máscaras de Deus

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Filosofia Oriental e Espiritualismo Prático

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    Um pouco de música

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    Um pouco de música Empty Um pouco de música

    Mensagem  Convidad Dom Jun 05, 2011 6:28 am

    Monstrinho
    Monstrinho


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    Um pouco de música Empty Re: Um pouco de música

    Mensagem  Monstrinho Dom Jun 05, 2011 7:22 pm



    Krishnamurti – 17 de junho de 1955 – Londres
    Do livro: Transformação Fundamental

    KRISHNAMURTI: Pergunto-me a mim mesmo por que é que estudais, porque ledes filosofia, porque ledes os ditos dos guias religiosos. Pensais que o saber que tendes adquirido dos instrutores e dos livros, vos levará a alguma parte? Ele poderá ser útil, numa discussão — para “deitardes erudição”, mostrardes quanto sois perspicaz. Mas o saber acumulado — afora no mundo científico pode conduzir um homem, a vós ou a mim, ao descobrimento do que é real, do que é verdadeiro, Deus, o Eterno? — descobrimento sem o qual a nossa vida muito pouco significa? Sem dúvida, para se achar o Eterno, temos de largar todo o nosso saber, não é verdade? Tudo o que disse Buda, Cristo, ou outro qualquer — tudo isso não tem de ser posto de lado? Senão, estareis meramente a perseguir vossas próprias “projeções” ou a “projeção” da vossa igreja; estareis, na verdade, reagindo ao vosso próprio condicionamento.


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    Um pouco de música Empty Re: Um pouco de música

    Mensagem  Convidad Sáb Ago 20, 2011 3:08 pm

    https://www.youtube.com/watch?v=hSAHHd7q8BU
    ...

    Existe ou não existe Deus?

    KRISHNAMURTI: Senhor, porque o quereis saber? Que diferença faz, se eu o disser com clareza ou sem clareza? Ou confirmarei a vossa crença, ou abalarei a vossa crença. Se confirmo a vossa crença, ficareis satisfeito, e continuareis com as práticas absurdas, que tanto vos agradam. Se vos perturbo direis: "Ora, isso não tem importância" e infelizmente continuareis como sois. Mas, porque desejais saber? Francamente, isso é mais importante do que descobrir se não há Deus ou não há. Para conhecerdes a Deus, para conhecerdes a verdade, vós não o deveis buscar. Se o buscais, estais fugindo do que é, e esta é a razão por que perguntais se há ou não há Deus. Quereis escapar do vosso sofrimento, refugiar-vos numa ilusão. Vossos livros estão cheios de Deus, vosso templo está cheio de imagens feitas pela mão; mas Deus não está nessas coisas, porque todas elas são fugas do vosso sofrimento real. Para encontrarmos a realidade, ou, melhor, para que a realidade se nos manifeste, deve cessar o sofrimento; e a mera busca de Deus, da imortalidade, é uma fuga do sofrimento. Mas, é mais agradável discutir se há Deus ou não, do que dissolver as causas do sofrimento, e é por isso que tendes inúmeros livros que tratam da natureza de Deus. O homem que discute sobre a natureza de Deus, não conhece Deus; porque aquela realidade não é mensurável, não pode ser colhida numa rede de belas palavras. Não podeis prender o vento na mão; não podeis capturar a realidade num templo, nem no "puja", nem em vossas inumeráveis cerimônias. São tudo maneiras de fugir, - a mesma coisa que beber.

    Namasté
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    Um pouco de música Empty Re: Um pouco de música

    Mensagem  Convidad Sáb Ago 20, 2011 3:17 pm


    ---

    Krishnamurti

    O pensamento cessou - o pensamento que é memória, acumulação de experiências, de cicatrizes do passado; e quando a mente está de todo em todo tranquila - sem ter sido posta tranqüila - a realidade se manifesta. Essa experiência é a experiência da realidade, e não da ilusão, e tais experiências proporcionam bênçãos ao homem. A verdade, o amor, é o desconhecido, e o desconhecido não pode ser capturado pelo conhecido. O conhecido precisa cessar, para o desconhecido ser; e quando o desconhecido surge na existência, derrama-se uma benção.
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    Um pouco de música Empty Re: Um pouco de música

    Mensagem  Convidad Sáb Ago 20, 2011 3:22 pm


    ---

    Osho, Vida Amor e Riso
    SER LOUCO É SER SÃO

    O mundo tem conhecido pessoas tão bonitas, tão
    loucas! Na verdade todas as grandes pessoas no mundo
    foram um pouco loucas – aos olhos da multidão. Suas
    loucuras tiveram expressão porque elas não eram miseráveis,
    elas não tinham medo da morte, elas não estavam
    preocupadas com o trivial. Elas estavam vivendo cada
    momento com totalidade e intensidade e, por causa dessa
    totalidade suas vidas se tornaram uma linda flor –elas
    estavam cheias de fragrância, de amor, de vida e de riso.

    Mas isso certamente fere milhões de pessoas que
    estão ao seu redor. Elas não podem aceitar a idéia de que
    você tenha alcançado alguma coisa que elas perderam; elas
    tentarão de todas as maneiras torna-lo infeliz. A condenação
    delas nada mais é do que o esforço em torna-lo infeliz, para
    destruir sua dança, tirar a sua alegria – de medo que você
    possa voltar ao rebanho.
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    Um pouco de música Empty Re: Um pouco de música

    Mensagem  Convidad Sáb Ago 20, 2011 3:35 pm

    C.G. Jung - o Segredo Da Flor de Ouro (Um Livro de Vida Chinês)

    "Se quiseres completar o corpo diamantino sem efluxões
    Deves aquecer diligentemente a raiz da consciência e da vida.
    Deves iluminar a terra bem-aventurada e sempre vizinha
    E nela deixar sempre escondido teu verdadeiro eu".

    http://www.scribd.com/doc/6982034/Jung-o-Segredo-Da-Flor-de-Ouro-Um-Livro-de-Vida-Chines

    Namasté
    Monstrinho
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    Um pouco de música Empty "Maldita Geni!"

    Mensagem  Monstrinho Sáb Ago 27, 2011 12:13 am

    Evil or Very Mad



    E de vós, homens virtuosos, que ria hoje a minha beleza. E ouço sua voz dizer-me: ‘Eles querem ser bem pagos!’

    "Quereis ser bem pagos, homens virtuosos! Quereis uma recompensa para a vossa virtude, e o céu em troca da terra, a eternidade em troca do dia presente!

    E contudo me exprobais por ensinar que não há um celeste distribuidor de recompensas e retribuições? E, na verdade, ensino que nem a virtude é para si mesma a própria recompensa.

    Ah! É a minha dor; desde o âmago das coisas penetrou a mentira da recompensa e do castigo, e até o fundo de vossas almas também, ó virtuosos.

    Mas a minha palavra, igual ao focinho do javali, voltará ao solo de vossas almas; eu quero ser para vós como a charrua.

    Será preciso esclarecer todos os mistérios de vossas almas; e só quando as tiverdes revolvido até o fundo e exibido à luz do sol, que vossa mentira poderá ser separada de vossa verdade.

    Pois eis aqui a vossa verdade: vós sois demasiadamente limpos para o pântano destas palavras: vingança, castigo, recompensa, retribuição.

    Vós amais a vossa virtude como a mãe ama o filho; ouvimos alguma vez dizer que a mãe queria ser paga de sua ternura?

    Nada vos é mais caro que a vossa virtude; vós aspirais ao círculo das metamorfoses; todo ciclo rola e se enrola sobre si para voltar finalmente a si.

    E tudo isso que realiza vossa virtude é semelhante a uma estrela já extinta, cuja luz ainda está a caminho, e em migração. Até quando viajará ela ainda?

    Da mesma forma, a luz de vossa virtude se propaga ainda depois que o ato esteja realizado. Se a obra for esquecida e morta, seu raio luminoso continuará a viver e a percorrer o espaço.

    Que seja o vosso próprio Eu a vossa virtude, e não um corpo estranho, uma epiderme, uma vestimenta! Que seja a verdade profunda de vossas almas, ó virtuosos!

    Assim Falava Zaratustra - Friedrich Nietzsche



    Abçs,


    Monstrinho
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    Um pouco de música Empty Re: Um pouco de música

    Mensagem  Monstrinho Sáb Ago 27, 2011 12:26 am




    Swami Vivekananda

    Assim, o homem que conseguiu o autodomínio, não pode sofrer qualquer influência externa. Para ele não há mais escravidão. Sua mente tornou-se livre. Só um homem assim está reparado para viver bem no mundo. Alguns são pessimistas, e dizem: "Como é horrível este mundo! Como é perverso!" Outros são otimistas, e dizem: "Como é belo este mundo! Quão maravilhoso é!" Para os que não dominaram sua própria mente, o mundo ou é cheio de mal, ou, no máximo, uma mistura de bem e de mal.

    Este mesmo mundo se tornará um mundo feliz para nós quando nos fizermos senhores de nossa mente. Nada mais nos influenciará, então, como bem ou mal. Encontraremos tudo em seu lugar exato, para que haja harmonia. Com freqüência, os homens que começam dizendo ser o mundo um inferno, acabam por afirmar que ele é um paraíso, quando conseguem obter a prática do autodomínio. Se quisermos ser autênticos karma-yogues e desejarmos treinar-nos para a obtenção desse estado, onde quer que comecemos estejamos seguros de que terminaremos na perfeita abnegação. E assim que esse eu aparente tiver desaparecido, o mundo inteiro, que a princípio nos parecia repleto de mal, parecerá o próprio céu, e cheio de bem-aventuranças. Sua própria atmosfera será abençoada, todos os rostos humanos serão bons. Tal é o fim e a meta da Karma-Yoga, e tal é a sua perfeição na vida prática.




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    Um pouco de música Empty Re: Um pouco de música

    Mensagem  Monstrinho Sáb Ago 27, 2011 12:35 am




    Todas as opiniões que há sobre a natureza
    Nunca fizeram crescer uma erva ou nascer uma flor.
    Toda a sabedoria a respeito das coisas
    Nunca foi coisa em que pudesse pegar como nas coisas;
    Se a ciência quer ser verdadeira,
    Que ciência mais verdadeira que a das coisas sem ciência?
    Fecho os olhos e a terra dura sobre que me deito
    Tem uma realidade tão real que até as minhas costas a sentem.
    Não preciso de raciocínio onde tenho espáduas.


    Alberto Caeiro (Fernando Pessoa) - IN: Poemas Inconjuntos (1913-1915).


    Monstrinho
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    Um pouco de música Empty Re: Um pouco de música

    Mensagem  Monstrinho Sáb Ago 27, 2011 12:40 am

    Very Happy Very Happy Very Happy Very Happy Very Happy Very Happy Very Happy Very Happy Very Happy Very Happy Very Happy Very Happy Very Happy Very Happy



    "Esse castanhado do 113zão é música para os meus ouvidos" Very Happy

    A Máquina do Mundo

    E como eu palmilhasse vagamente
    uma estrada de Minas, pedregosa,
    e no fecho da tarde um sino rouco

    se misturasse ao som de meus sapatos
    que era pausado e seco; e aves pairassem
    no céu de chumbo, e suas formas pretas

    lentamente se fossem diluindo
    na escuridão maior, vinda dos montes
    e de meu próprio ser desenganado,

    a máquina do mundo se entreabriu
    para quem de a romper já se esquivava
    e só de o ter pensado se carpia.

    Abriu-se majestosa e circunspecta,
    sem emitir um som que fosse impuro
    nem um clarão maior que o tolerável

    pelas pupilas gastas na inspeção
    contínua e dolorosa do deserto,
    e pela mente exausta de mentar

    toda uma realidade que transcende
    a própria imagem sua debuxada
    no rosto do mistério, nos abismos.

    Abriu-se em calma pura, e convidando
    quantos sentidos e intuições restavam
    a quem de os ter usado os já perdera

    e nem desejaria recobrá-los,
    se em vão e para sempre repetimos
    os mesmos sem roteiro tristes périplos,

    convidando-os a todos, em coorte,
    a se aplicarem sobre o pasto inédito
    da natureza mítica das coisas,

    assim me disse, embora voz alguma
    ou sopro ou eco ou simples percussão
    atestasse que alguém, sobre a montanha,

    a outro alguém, noturno e miserável,
    em colóquio se estava dirigindo:
    "O que procuraste em ti ou fora de

    teu ser restrito e nunca se mostrou,
    mesmo afetando dar-se ou se rendendo,
    e a cada instante mais se retraindo,

    olha, repara, ausculta: essa riqueza
    sobrante a toda pérola, essa ciência
    sublime e formidável, mas hermética,

    essa total explicação da vida,
    esse nexo primeiro e singular,
    que nem concebes mais, pois tão esquivo

    se revelou ante a pesquisa ardente
    em que te consumiste... vê, contempla,
    abre teu peito para agasalhá-lo.”

    As mais soberbas pontes e edifícios,
    o que nas oficinas se elabora,
    o que pensado foi e logo atinge

    distância superior ao pensamento,
    os recursos da terra dominados,
    e as paixões e os impulsos e os tormentos

    e tudo que define o ser terrestre
    ou se prolonga até nos animais
    e chega às plantas para se embeber

    no sono rancoroso dos minérios,
    dá volta ao mundo e torna a se engolfar,
    na estranha ordem geométrica de tudo,

    e o absurdo original e seus enigmas,
    suas verdades altas mais que todos
    monumentos erguidos à verdade:

    e a memória dos deuses, e o solene
    sentimento de morte, que floresce
    no caule da existência mais gloriosa,

    tudo se apresentou nesse relance
    e me chamou para seu reino augusto,
    afinal submetido à vista humana.

    Mas, como eu relutasse em responder
    a tal apelo assim maravilhoso,
    pois a fé se abrandara, e mesmo o anseio,

    a esperança mais mínima — esse anelo
    de ver desvanecida a treva espessa
    que entre os raios do sol inda se filtra;

    como defuntas crenças convocadas
    presto e fremente não se produzissem
    a de novo tingir a neutra face

    que vou pelos caminhos demonstrando,
    e como se outro ser, não mais aquele
    habitante de mim há tantos anos,

    passasse a comandar minha vontade
    que, já de si volúvel, se cerrava
    semelhante a essas flores reticentes

    em si mesmas abertas e fechadas;
    como se um dom tardio já não fora
    apetecível, antes despiciendo,

    baixei os olhos, incurioso, lasso,
    desdenhando colher a coisa oferta
    que se abria gratuita a meu engenho.

    A treva mais estrita já pousara
    sobre a estrada de Minas, pedregosa,
    e a máquina do mundo, repelida,

    se foi miudamente recompondo,
    enquanto eu, avaliando o que perdera,
    seguia vagaroso, de mãos pensas.

    Carlos Drummond de Andrade
    Claro Enigma



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