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    Meditação: teoria, técnicas, dúvidas, dicas e prática!

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    Meditação: teoria, técnicas, dúvidas, dicas e prática!  Empty Meditação: teoria, técnicas, dúvidas, dicas e prática!

    Mensagem  Monstrinho Qua Jun 15, 2011 3:55 am


    É “dentro” de nós que está Deus. Mas, havendo operações, ruídos, “estática”, no aparelho receptor/cérebro, não o sintonizamos. Quando os ruídos do ego se “afastam”, “abrem espaço” que pode ser preenchido pela divindade absoluta. É isso a meditação: aquietar a mente, cessar todas suas operações e, havendo perseverança nessa condição, podemos perceber aquilo que os místicos perceberam: que somos a própria divindade que em nós habita.

    Aquiete o ego, cesse suas ações de pensar, imaginar, esperar, recordar, se emocionar e poderá, se for perseverante, ‘ouvir’ a voz de Deus, ‘sentir’ Deus, ‘tocar’ Deus. Como disse o iluminado: ‘Aquele que perseverar até o fim será salvo!’. É isso que a meditação pode fazer: levar para além de nosso nível comum de consciência, além das limitações da mente, para níveis mais elevados de compreensão.

    Mas, meditar não é orar em silêncio, pensar ou refletir sobre um tema elevado, no amor ao próximo, nos exemplos de um Mestre, na paz mundial, imaginar ou visualizar isto ou aquilo. É aquietar o ego. Isso leva tempo, sobretudo para nós, ocidentais. Estamos condicionados a tagarelar o tempo todo. Estamos sempre falando, ouvindo, raciocinando; imaginando o amanhã, lembrando o ontem; julgamos, classificamos, comparamos, dando nomes a tudo que vemos, sem cessar nem quando dormindo. Não gostamos do silêncio. Assista, na TV, a um filme com legenda e tire o som; veja como os outros vão reclamar, mesmo que não precisem do som! E os pequenos rádios que muitos levam enquanto caminham!

    Imaginem fazer silêncio mental! A dificuldade é enorme. Mas, para a percepção do sagrado é necessário esse silêncio. Krishnamurti: “temos de fazer cessar o pensamento e o raciocínio”. Mas, depois de tentativas e tentativas, podemos ter certos instantes de silêncio.

    Técnica Zen: sentado (“o mais importante é sentar-se”), sem nada que oprima ou perturbe, atenção ao fluir dos próprios pensamentos. É como se lhes dissesse: “Podem falar, que estou escutando!”. Depois, fique totalmente atento para o pensamento que vai “falar”, que vai nascer naquele instante. Se estiver totalmente atento, verá que nenhum pensamento nasce! Quando estamos totalmente atentos não há pensamentos; e quando não há pensamentos, não há o ‘eu’, o ego deixa de existir; as operações do ego cessam e pode surgir um vazio, um nada; não há nenhuma percepção... E se “perseverar” nesse vazio, de repente, não se sabe quando, nem onde, a coisa pode explodir; a luz chega e, num relâmpago, mostra a Verdade... E, então, você chegou “lá”!...

    Outra técnica: atenção total à respiração normal, nenhum esforço. Não fique imaginando o ar entrando e saindo; é, apenas, “sentir” a entrada e a saída do ar pelas narinas. A imaginação é ação do ‘ego’ e exercita o ‘ego’ tornando-o mais forte, quando o que temos de fazer é aquietá-lo.

    Outra técnica: livrar a mente de qualquer esforço (esforço reforça o ego); nada de atenção ao pensamento que vai nascer, ou de atenção à respiração ou a um mantra. Apenas sentar-se e permanecer sentado, em completa passividade, sentado sem atenção para nada, sempre sem qualquer esforço, sem qualquer expectativa ou esperança. Sentar-se e deixar que venham os pensamentos, mas não lhes dar qualquer atenção. Deixar que venham e que passem como se fossem nuvens flutuando pelo céu. Apenas isso; não se prender a nenhum; que venham, passem e que vão embora.

    Outra; sentar-se; colocar a atenção ou, preferentemente, os olhos na direção da ponta do nariz ou uns palmos à frente dos pés. Esse movimento dos olhos, para baixo, teria a faculdade de levar a um relaxamento maior do corpo, fato que facilita a meditação. Mantra: uma palavra, duas ou três sílabas suaves, sem consoantes estridentes, sem significação qualquer para você; havendo significado, pode trazer associação de idéias e o ego surge e interfere. Pronunciá-la lenta e mentalmente, suavemente. Ela se torna monótona e pode se “afastar”; traga-a suavemente à memória, sem esforço. Aos poucos, sem que você perceba, os hiatos entre a s repetições do mantra, ou entre as sílabas se tornam mais longos...

    Nesses hiatos não há pensamentos, nem ego e tudo pode acontecer... A única saída da escuridão em que estamos, é ‘aquietar o eu, esquecer o eu’, penetrar numa condição além do eu. Mais uma coisa: conforme pesquisas científicas com a meditação transcendental, na “tentativa” de meditação o cérebro atinge um máximo de harmonização intra e inter-hemisférios ali pelos dezenove, vinte minutos de procedimento e, portanto, devemos praticar além desse tempo.

    http://mascarasdedeus.blogspot.com/2011/04/meditacao-teoria-tecnicas-e-pratica.html


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