Apenas ninguém, só uma idéia.

Curioso é o termo "novato" ou bisonho, que muitas vezes no despe da nossa vivência e faz do verdadeiro bisonho algo consistente pelo simples fato de estar em primeiro lugar da fila.

Os olhos viciados na posse e no perpétuo estado de ilusão do ego conduzem ao pensar-se por onde a feição atua.

O homem comum se compactua e se faz pelos próximos, por isso o mundo é uma corda por onde todos se amarram e se atiram num enorme abismo.
Juntos estarão sempre a se consolar ainda que na morte.

Quando conseguirmos ver o outro como um feixe de idéias e não como uma sala de estar adornada com objetos pessoais, não mais haverá guerra.
Venho pela espada, a única capaz de fazer mudar.

Azuramaya escreveu:Venho pela espada, a única capaz de fazer mudar.

É por isso que vc foi escolhido, porque "muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos" (muito piegas né? essa não colou! )

Mas é um grande prazer ter o grande Azuramaya aqui conosco, nos brindando com toda a sua espontaneidade e conhecimento.

Este não é um fórum religioso. Embora a proposta central esteja ligada a temas voltados à religião, a proposta central é a prática espiritualista.

Eu acredito nesta prática, e faço esta prática diariamente, bem ou mal, porque o grande mal, é nós nos atermos nas propostas religiosas de transformação, que no entanto, não transcendem o âmbito filosófico dos debates acalorados e das discussões sobre se isto ou aquilo é que é o correto, se o conceito de sansara diz respeito à roda das reencarnações ou se ele é uma metáfora, ou se o caminho óctuplo de Buda é mais essencial do q o "carregar a sua cruz", a cruz de Cristo, que ninguém quer carregar, ou se carrega, o faz repleto de lamentações.

Nem era para ser um fórum de debates, porque fórum de debates pressupõe o dissenso, e aqui, aparentemente, parece não haver dissenso.

Seja bem-vindo, e encontre aqui um espaço aberto para se cultivar a liberdade. Não a "liberdade de idéias", essa falsa liberdade, onde cada um pode se posicionar enquanto detentor de uma verdade específica e tentar condicionar o outro, mas aquela liberdade de que nos falou e viveu, Krishnamurti, a liberdade que nega toda a AUTORIDADE, que ainda tenta nos seduzir, subtraindo sorrateiramente a nossa verdadeira liberdade, em troca de uma posição de poder no mundo, seja qual for ela, desde que, entretanto, reconheçamos a AUTORIDADE do mundo.

Parafraseando o mestre Vivekananda, "se eu tiver que ser ladrão, roubarei o tesouro do rei, e se eu tiver que amar, amarei a Deus".

Namastê.

Olá Azuramaya, seja bem-vindo!

Abçs,

Valeu moçada.
Estamos... É nóis na fita!