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Filosofia Oriental e Espiritualismo Prático

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    Nisargadatta Maharaj: o que é ego, a ilusão e o Eu - Crítica à Filosofia Idealista

    Monstrinho
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    Mensagens : 145
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    Nisargadatta Maharaj: o que é ego, a ilusão e o Eu - Crítica à Filosofia Idealista  Empty Nisargadatta Maharaj: o que é ego, a ilusão e o Eu - Crítica à Filosofia Idealista

    Mensagem  Monstrinho Dom Abr 08, 2012 1:12 am

    Olá!!!!

    Não são sempre que eles aparecem! E, quando eles aparecem, aparecem para nós, individualmente. São os famosos insights não é??

    Alguns já os têm... Este particularmente é, ou parece bem fácil. Será ilutrado com exemplos.

    Ponto de partida: a mente constrói as realidades exteriores tidas como objetivas. Um exemplo é quando nos apaixonamos por alguém, e, desde já, esta "mente diabólica", este "eu-que-quer-para-si", já cria todo um mundo que não existe objetivamente, senão dentro da nossa própria mente.

    Então estamos sentindo e conjecturando "eu a amo tanto, e, como o meu amor é sincero, tudo terá que dar certo. Estamos Falando de Filosofia Idealista? Claro! Este homem apaixonado já construiu um "mundo lá fora" que não existe senão dentro de sua mente, mas o perigo aí está: ele acredia tão firmemente nos seus planos, que há uma segurança, uma fé inabalável de que nada o poderá deter.

    Dentro da cabeça deste homem apaixonado, se cristaliza a idéia duvidosa de que ela, a sua amada, lhe corresponde aos objetivos. Todos já passamos por isso: "Ela deve ou deverá sentir o mesmo que estou sentindo."

    Aqui já começam as ilusões. Ora, vamos ver qual é o conceito de ilusão?
    A ilusão não é o mundo material, e nem são as dores, os males, as condições engendradas por um mundo material. A ilusão consiste em idéias, conceitos que são criados pela mente humana, e claro, sempre com o desiderato de construir a felicidade, o bem, o prazer, mas nunca levando-se em contra as agruras, as frustrações, desventuras e sofrimentos advindos, quase sempre, dessa busca do prazer.

    Os seres humanos passam a maior parte da sua vida construindo sonhos, projetando ideais de ventura e felicidade, que, são francamente impossíveis de serem realizados num mundo em que, todos, todos sem exceção de um, estão em busca dos mesmos objetivos. É contraditório.

    Este exemplo do homem apaixonado vale para todas as situações da vida: vale para aqueles amigos a quem depositamos a nossa confiança, o nosso respeito, e recebemos apenas ingratidão. "Mas que ingrato! dizemos!". Sim, mas ainda assim "a culpa é sua", porque, nos teus planos de ter amigos, tratá-los com afeição e fidelidade, com carinho e sinceridade, você não levou em conta que, ele poderia tornar-se ingrato, ou ainda que, eles não estavam compartilhando dos mesmos objetivos que você. Contudo, errônea, e inadvertidamente, você não levou istou em conta...

    Então a nossa mente está o tempo todo criando ilusões, ou seja, criando um mundo supostamente exterior à nossa mente, que não existe senão dentro da nossa própria mente, o que levou a Física Quântica a extrair ilações como as de que, "todas as realidades estão dentro da mente".

    Por que, ainda assim, a maioria das pessoas andam correndo atrás de objetivos e em busca de prazeres e realização de sonhos?

    "As aparências enganam" e "Nada é o que parecer ser", rezam dois velhos ditados...

    Retomemos os exemplos - em número de três - para deixar o mais claro possível, esta questão.

    1- Eu sei que eu gostaria de ir lá carregar a minha carreta, mas já sei, de antemão, que haverá dissabores. Mas, incrivelmente, só penso na "parte boa", fingindo que as contrariedades - que suplantam por vezes, por um fator de 10 as felicidades - não existem;

    2- Amo-a. E dentro da minha mente, todo um quadro-vivo está já delineado e construído: Quero-a; quero casar-me com ela, ter filhos, que ela seja uma esposa que estará sempre ao meu lado. Mas reparem, que este homem apaixonado não se pergunta, de antemão: "será que ela também quer casar-se comigo ou só quer amizade colorida?"; "será tamém que ela deseja ter filhos comigo ou só quer uma aventura? E, mesmo que tenhamos o bom-senso de fazer tais perguntas, ainda assim vamos adiante, cogitando com desprezo e auto-fingimento: "Ah, mas isso a gente vê depois"...

    3- Todos almejam os bons cargos e titulações acadêmicas, mas, enquanto alguns não sabem que existe o outro lado da moeda, outros há que, em o sabendo, ainda assim prosseguem adiante. Os nomes das disciplinas e linhas de pesquisa são sedutores, mas já sabemos de antemão, que, são apenas nomes para seduzir, e já na primeira aula, o professor começa a desfilar o seu rol de discursos ideológicos - algumas vezes chamados teóricos. Por quê, ainda assim, nos submetemos a humilhantes processos hierárquicos, defendendo idéias e ideologias que muitas vezes se nos afiguram repugnantes? A sociedade, tradicionalmente, já dá uma justificativa para isso: "Quem não puxa saco, puxa carroça"...

    Há vários exemplos, mas acredito que estes três - para não nos delongarmos muito - sejam suficientes para chegar onde queremos chegar: Existe mesmo, algum lugar - posição social, aquisição de conhecimentos - ou objetivo a ser atingido?

    Para Nisargadatta Maharaj, o Observador não podendo observar a si mesmo, pode, contudo, observar seus pensamentos e sentimentos. Logo, estes não constituem a essência do observador, mas são coisas exteriores a ele.

    Pois, busca de amores, sucesso profissional e empresarial, fama, busca de reconhecimento social, só podem constituir aquisições exteriores, uma vez que, quem busca isso tudo é o ego, e não o Obsevador.

    Não sei, se, com estes exemplos, deu para ficar claro as questões: O que é o ego? O que é a ilusão? O que é o EU ou OBSERVADOR?

    Não falei sobre a questão das memórias, pq estas, se ressurgem na mente, é sempre no afã de reconstruir o passado, mas não no presente, e sim num futuro não se sabe quando, o que é uma ilusão.

    Bom, gente, acho que é isso. Se me delongo mais, tendo a aumentar a prolixidade.

    Abro então o debate, a adendos, contribuições, perguntas e etc.

    Abçs,


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